sábado, 31 de maio de 2008

Velocidade da web causará perda de memória, diz Umberto Eco

Em entrevista publicada no jornal espanhol "El Pais" e reproduzida pelo caderno Mais!, o romancista Umberto Eco fala sobre a velocidade da internet e como ela afeta a troca de informação.

Antes de se consagrar como romancista, Eco já era considerado um importante semiótico, autor de obras marcantes como "Apocalípticos e Integrados" e "Super-Homem de Massa" (sobre a cultura de massa, analisando romances de folhetim e quadrinhos), "Como Se Faz uma Tese" e "Obra Aberta" (Perspectiva).

Na ficção, além de "O Nome da Rosa" (Best Seller), publicou "O Pêndulo de Foucault", "A Ilha do Dia Anterior", "Baudolino" e "A Misteriosa Chama da Rainha Loana" (Record). Sobre tradução, saiu no Brasil em 2007 "Quase a Mesma Coisa" (também pela Record).

Confira trechos da entrevista abaixo. A íntegra, disponível apenas para assinantes UOL ou Folha, pode ser lida aqui.

PERGUNTA - Existe alguma saída para esse mal-estar universal?
ECO - No momento, não. E, se eu tivesse a receita, a venderia ao presidente dos EUA por alguns bilhões de dólares!

PERGUNTA - Com certeza. E quem será ele?
ECO - E que sei eu? Os escritores não somos Nostradamus.

PERGUNTA - O que é certo é que alguns anos atrás o sr. disse que viveríamos de modo rapidíssimo, e agora vivemos em velocidades supersônicas.
ECO - E tudo o que existe agora será obsoleto dentro de pouco tempo. Até o e-mail será obsoleto, porque tudo será feito com o celular.

Talvez as novas gerações se acostumem a isso, mas existe uma velocidade do processo que é de tal calibre que a psicologia humana talvez não consiga adaptar-se. Estamos em velocidade tão grande que não existe nenhuma bibliografia científica americana que cite livros de mais de cinco anos atrás.

O que foi escrito antes já não conta, e isso é uma perda também quanto à relação com o passado.

PERGUNTA - A fé cega na internet, por outro lado, cria monstros.
ECO - Sim, parece que tudo é certo, que você dispõe de toda a informação, mas não sabe qual é confiável e qual é equivocada. Essa velocidade vai provocar a perda de memória.

E isso já acontece com as gerações jovens, que já não recordam nem quem foram Franco ou Mussolini! A abundância de informações sobre o presente não lhe permite refletir sobre o passado. Quando eu era criança, chegavam à livraria talvez três livros novos por mês; hoje chegam mil. E você já não sabe que livro importante foi publicado há seis meses. Isso também é uma perda de memória. A abundância de informações sobre o presente é uma perda, e não um ganho.

PERGUNTA - A memória é o esquecimento, como diria [o escritor uruguaio] Mario Benedetti.
ECO - É a história de "Funes, o Memorioso", de Borges: aquele que tem toda a memória é um estúpido.

PERGUNTA - Tanta informação faz com que os jornais pareçam irrelevantes.
ECO - Esse é um de nossos problemas contemporâneos. A abundância de informação irrelevante, a dificuldade em selecioná-la e a perda de memória do passado -e não digo nem sequer da memória histórica. A memória é nossa identidade, nossa alma. Se você perde a memória hoje, já não existe alma; você é um animal.

Se você bate a cabeça em algum lugar e perde a memória, converte-se num vegetal. Se a memória é a alma, diminuir muito a memória é diminuir muito a alma.

PERGUNTA - Qual seria hoje o papel da informação?
ECO - Creio que perdemos muito tempo nos formulando essas perguntas, enquanto as gerações mais jovens simplesmente deixaram de ler jornais e se comunicam por meio de mensagens de texto.

Eu não posso me desligar dos jornais. Para mim, sua leitura é a oração matinal do homem moderno. Não posso tomar o café da manhã se não tiver pelo menos dois jornais para ler.

Mas talvez sejamos os resquícios de uma civilização, porque os jornais têm muitas páginas, mas não muita informação. Sobre o mesmo tema há quatro artigos que talvez digam a mesma coisa... Existe abundância de informação, mas também abundância da mesma informação.

Não sei se você se lembra de minha teoria sobre o "Fiji Journal". Eu estava em Fiji coletando informações sobre os corais para meu livro "A Ilha do Dia Anterior" [ed. Record], e em meu hotel chegava todas as manhãs o "Fiji Journal", que tinha oito páginas -seis de anúncios, uma de notícias locais e outra de notícias internacionais.

No mês que passei ali, a primeira Guerra do Golfo estava prestes a estourar, e, na Itália, o primeiro governo de Berlusconi tinha caído. Inteirei-me de tudo porque em uma única página de notícias internacionais, em três ou quatro linhas, davam-me as notícias mais importantes.

PERGUNTA - Como a internet.
ECO - Vamos à internet para tomar conhecimento das notícias mais importantes. A informação dos jornais será cada vez mais irrelevante, mais diversão que informação. Já não nos dizem o que decidiu o governo francês, mas nos dão quatro páginas de fofocas sobre Carla Bruni e Sarkozy [atual presidente da França].

Os jornais se parecem cada vez mais com as revistas que havia para ler na barbearia ou na sala de espera do dentista.

Fonte:

Folha Online

Para saber mais:

A Internet DEIXA AS PESSOAS MAIS BURRAS?

A Geração Mais Estúpida - Jovens estão mais burros?

A Geração Mais Estúpida - O que é burrice de fato?

8 Motivos Pelos Quais Esta É A Geração Mais Burra

Índice do especial “A geração mais burra”:

· Artigo completo Especial “A geração mais burra”

ouça ou baixe a versão em áudio

1. A Internet cresce assustadoramente. Todo mundo quer acrescentar alguma coisa. Qualquer Coisa

2. Quem se importa em encontrar conhecimento na internet? Os jovens não!

3. Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

4. Que é isso, professor? Os jovens estão ficando burros???

5. A cobra morde o próprio rabo, o excesso de informação prejudica o interesse pela informação

6. Com a falta de interesse pela informação de qualidade, os veículos de comunicação se concentram em dados irrelevantes

7. “Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

8. A situação das empresas na era da informação – elas também sofrem

9. A angústia com velocidade da informação na internet vai piorar

10. Qualquer informação da Web serve? - os jovens não identificam mais informação ruim

11. Os jovens não querem mais saber de informação com qualidade

12. A web 2.0 empobrece a informação na internet

13. Mas, Professor Mark Bauerlein, talvez os jovens não sejam burros quanto o senhor diz

 

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Jovem é condenado por divulgar fotos da ex nua em fotolog

A Justiça do RS condenou um homem a dois anos de prisão por divulgar na internet fotos da ex-namorada nua. Ainda cabe recurso para o caso.

A decisão do juiz André Acunha, de Pelotas (258 km de Porto Alegre), é de 16 de maio.

Segundo a sentença, o jovem, que não teve o nome revelado, publicou imagens da ex-namorada nua em um fotolog (um blog de fotos), em março de 2006. A menina tinha 17 anos na época.

Ainda segundo a decisão, o jovem, com 19 anos na época, repassou as fotos a amigos e a familiares por meio da internet.

A adolescente registrou um boletim de ocorrência na polícia e o computador do jovem foi apreendido e periciado. Em agosto de 2006, o Ministério Público denunciou o rapaz por divulgar fotos pornográficas de adolescente.

O jovem foi condenado a dois anos de prisão, mas a pena foi substituída por prestação de serviços e multa de um salário mínimo (R$ 415), por ele ser estudante. Ele pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

Fonte:

Justiça condena rapaz por mostrar foto de ex nua

Como testar os novos serviços do Orkut

"Caso o usuário queira ver o 'novo Orkut', basta trocar o nome do país de origem 'Brasil' para qualquer outro da lista. Dessa forma, é possível incluir aplicativos no perfil e visualizar os disponíveis."

Fonte: Open Social será lançado a usuários brasileiros do Orkut em junho

8 Motivos Pelos Quais Esta É A Geração Mais Burra

O autor Mark Bauerlein quer provocar com seu novo livro. "The Dumbest Generation: How the Digital Age Stupefies Young Americans and Jeopardizes Our Future". Confira as oito razões que o professor de inglês da Universidade Emory dá para "não confiar em ninguém com menos de 30".

1. Eles são excelentes alvos "jaywalking" (pessoa que atravessa a rua fora da faixa)

Bauerlein escreve: "A ignorância é difícil de acreditar. Não é suficiente dizer que estes jovens são desinteressados da realidade do mundo. Eles simplesmente a abandonaram. Eles estão inseridos em realidades mais imediatas que excluem outras - amigos, trabalho, roupas, carros, música pop, comédias, Facebook."

2. Eles não lêem livros, e não querem ler, também

"É uma nova atitude, essa maneira folgada de desconsiderar os livros e a leitura. As gerações mais jovens se ofendem com as lições de casa, é claro, é só uma pequena parte deles mergulhou nos conceitos intelectuais do momento, mas nenhuma geração jamais trombeteou a iletralidade... Como um coportamento válido para seus semelhantes."


3. Eles não sabem soletrar

A falta de maiúsculas e minúsculas e códigos de mensagem instantânea dominam a escrita on line. Sem corretor ortográfico, os amigos estão fritos.

4. Eles são ridicularizados por pensamentos originais e boa escrita.

"No My Space, se você escreve de forma clara e compõe parágrafos coerentes, como observações bem informadas em eventos históricos ou atuais, os amigos vão te sacanear", diz Bauerlein. A escrita da Wikipedia é limpa e factual, mas sem brilho e livre de julgamentos. Constantemente, um estudante com sinais de brilhantismo anormal no MySpace se converte em um tolo escritor no estilo de wiki nos trabalhos escolares, ele diz. "se pudéssemos combinar o estilo e imaginação do MySpace como conteúdo da Wikipedia, aí poderíamos ver coisas boas".

5. Grand Theft Auto IV, etc.

As estatísticas contam a história aqui. Vendas da primeira semana: US$ 500 milhões. As vendas das pré-estréias de pequenos filmes do GTA, vendas de Cds ou, Bauerlein percebe, vendas de livros. Todo esse uso de vídeo, diz Bauerlein, causa prejuízos na sala de aula também.Centenas de graduandos das escolas públicas de Massachussets estão fazendo aulas de reforço de leitura e escrita no colégio, de acordo com um artigo de jornal.

6.Eles não retém informação.

"Para os imigrantes digitais, pessoas que têm mais de 40 anos que passaram os tempos de colégio na biblioteca adquirindo informação, a internet é realmente a fonte miraculosa de conhecimento" Bauerlein diz. "os nativos digitais, entretanto, vão à internet não para reter informação, mas buscam a informação e passam adiante. A internet é só um sistema de entrega.

7. Porque os professores não mandaram

Ou porque os pais não foram aos seus quartos à meia noite mandar parar com o MSN. "as crianças estão se afundando nas coisas de jovens disponíveis 24 hs por dia, 7 dias por semana, e as realidades adultas não conseguem penetrar" Bauerlein diz. Outro fator: "É a era das salas de aula centradas nas crianças e graduação por auto-estima"

8. Porque eles são jovens

Você se lembras como era estúpido quando você era adolescente? Ou tudo o que você não sabia - e achava que sabia? E as habilidades adquiridas por sustentar comentários tolos? Oh, o novo-velho cara nessa imagem? Ele uma vez escreveu "eu era muito mais velho na época/Eu sou mais jovem do que aquilo agora

Traduzido por Eduardo Marcondes de 8 reasons why this is the dumbest generation - Boston.com

Para saber mais: A Internet DEIXA AS PESSOAS MAIS BURRAS?

A Geração Mais Estúpida - Jovens estão mais burros?

A Geração Mais Estúpida - O que é burrice de fato?

Velocidade da web causará perda de memória, diz Umberto Eco

A Geração Mais Estúpida - O que é burrice de fato?

Primeira parte: A Geração Mais Estúpida - Jovens estão mais burros?

Uma questão importante é saber o que Bauerlein tem em mente por “mais burro”. Se ele que dizer “saber o mínimo necessário”, então ele tem razão. A geração Y se preocupa menos em saber do que saber onde encontrar (se você está lendo isso online, alguns cliques responderiam facilmente a você as questões levantadas até aqui, Vice-Presidente, antigo chefe de justiça da Suprema Corte, Coréia do Norte e Coréia do Sul, Lago Superior). E é brincadeira pensar que empregadores estão gastando US$ 1,3 bilhão por ano em ensinar o conhecimento básico, como descobriu uma pesquisa de 2003 com gerentes. Se por burro se entende falta de capacidades cognitivas fundamentais e a capacidade de pensamento crítico e lógico, de analizar um ponto de vista, de aprender e lembrar, de ver analogias, de distinguir fato de opinião... bem, aqui Bauerlein está em terreno pantanoso.

Primeiro, os testes de QI em todos os países medem esses dados, inclusive nos Estados Unidos, e têm aumentado desde 1930. Já que os testes não medem conhecimento mas capacidade de raciocínio – o que os cientistas cognitivos chamam de inteligência fluida, já que podem ser aplicadas em qualquer área – a ignorância de fatos da geração Y (ou de fatos que os mais velhos acham importante) não se reflete em burrice por opção. E quem irá dizer que são burros porque poucos deles se importam em saber quem escreveu o oratório O Messias em relação a seus avós (que 35 por cento dos colegiais sabiam em 2002, comparado com 56 por cento em 1955)? Assim, suspeitamos que a queda na porcentagem de novos estudantes que dizem ser importante manter-se atualizado com assuntos da política, de 60% em 1966 contra 36 por cento em 2005, se relaciona, ao menos em parte, com o fato de que em 1966 os políticos determinavam se você seria apanhado e enviado para o Vietnã. A apatia de 2005 é mais um reflexo do que está fora da mente dos jovens da geração Y do que dentro, e acreditamos que esteja mudando, considerando a histórica candidatura de Barack Obama. Alienação não é burrice.

Buerlein não é o primeiro estudioso a culpar uma nova tecnologia pela falta de intelectualidade da nova geração (alguém se lembra da televisão?), neste caso acusada de ser a “geração digital”. Mas não há indícios empíricos de que estar imerso em mensagens instantâneas, ferramentas de texto, IPods, videogames e todas essas coisas online prejudique a habilidade de pensar. O Júri ainda está em andamento decidindo se essas tecnologias são positivas ou negativas” para a cognição, diz Ken Kosik, da Universidade da Califórnia, Santa Bárbara, co-diretor do Insituto de Pesquisas Neurocientíficas. “Mas elas decididamente estão mudando a maneira como o cérebro das pessoas processa a informação”. Na verdade, os princípios básicos da neurociência oferecem razões para otimismo. “Nos estamos mudando gradualmente de uma nação de mãos calejadas para uma nação de cérebro rápido” diz o cientista cognitivo Marcel Just, da Universidade Carnegie Mellon.” Na medida em que as novas informações tecnológicas exercitam nossas mentes e provêem mais informações, elas têm aumentando a habilidade de pensar”.

Nós achamos que mesmo os professores de inglês deveriam respeitar o fato de que correlação não implica causalidade: só porque a ignorância sobre os grandes lagos ou oradores aumentou com a era digital, isso não significa uma relação de causa e efeito. Para determinar isso, você precisa de informação. E não existe muita a este respeito. Um teste ideal seria difícil de fazer: para estudar o efeito da tecnologia digital no processamento cognitivo de uma maneira rigorosa, você precisa montar grupos de jovens que utilizam muito, pouca ou nenhuma tecnologia e segui-los durante alguns anos. Mas, como disse um dos rapazes de 19 anos que nosso grupo sobre as chances dele se candidatar voluntariamente ao grupo que não utiliza a tecnologia digital: “Você está fora de seu (deletado) juízo?”

O que se sabe com certeza é sobre o efeito de fazer várias tarefas ao mesmo tempo, a múlti-tarefa: ela prejudica o desempenho momentâneo. Se você, por exemplo, falar ao telefone enquanto dirige, terá mais dificuldade de manter o carro na pista e reagir a imprevistos, como foi constatado este ano. “Múlti-tarefas forçam o cérebro a dividir recursos de processamento”, ele diz, “então mesmo que as tarefas não usem as mesmas regiões do cérebro (falar e dirigir não usam), há uma infra-estrutura compartilhada que fica sobrecarregada” . Multi-tarefas crônicas, como usar um SMS, ouvir ao iPod e atualizar seu perfil no Facebook enquanto estuda para a sua prova sobre a Renascença Italiana – também pode prejudicar o aprendizado, como sugere um estudo de 2006. Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles liderados por Russel Poldrack escanearam os cérebros de adultos com idades entre 18 e 45 anos enquanto eles tentavam interpretar símbolos em cartas em silêncio ou enquanto contavam alguns bips que ouviam. Os voluntários conseguiram interpretar as cartas mesmo com a distração dos bips, mas quando perguntados quais eram as cartas logo depois, os múlti-tarefas se saíram pior. “As múlti-tarefa prejudica o aprendizado” disse Poldrack na época. “Mesmo que você aprenda dessa maneira, esse aprendizado é menos flexível e mais específico, então você não consegue reter a informação tão facilmente”. Tarefas de maior dificuldade, como aprender cálculo ou ler “Guerra e Paz” vão ser particularmente prejudicados pelas múlti-tarefas, diz o psicólogo David Meyer da Universidade do Michigan Universidade do Michigan: “Quando as tarefas são desafiadoras, há uma queda na performance múlti-tarefa. O que as crianças estão fazendo é aprender com habilidade, mas em nível superficial”.

Mas um teste de laboratório com cartas e vida real, entretanto, não é vida real. Alguns cientistas suspeitam que o cérebro possa ser treinado para a múlti-tarefa, assim como pode aprender a bater em uma bola ou memorizar o poema grego “A Eneida”. Em um estudo ainda não publicado, Clifford Nass de Stanford e seu estudante Eval Ophir descobriram que as pessoas múlti-tarefa deixam entrar uma grande quantidade de informações que poderiam ser consideradas distração ou falta de atenção. Mas múlti-tarefa ávidos parecem ser capazes de reter mais informações numa memória de curta duração e mantê-la claramente separada do que realmente precisam em relação ao que não precisam, diz Nass. Os altamente múlti-tarefa não ignoram (todos os sinais), mas são capazes de imediatamente se livrar do que é irrelevante. Eles têm uma espécie de mecanismo compensatório que anula as distrações e processam a informação que é relevante de maneira eficiente.

Até mesmo videogames podem ter benefícios cognitivos, além de coordenação ocular e conhecimento espacial sustentam alguns. No livro de 2005 "Everything Bad Is Good for You", “Tudo o que é ruim é bom para você” Steven Johnson argumenta que os jogos de fantasia como Dungeons & Dragons exigem muito cognitivamente, pedindo aos jogadores que construam fantasias narrativas elaboradas – ao mesmo tempo em que jogam dados de vinte faces e utilizam tabelas com um grande número de variáveis – “os jogadores precisam calcular de forma eficiente varias combinações de armas, oponentes e aliados “que deixariam a maioria das crianças chorando se você pusesse as mesmas tabelas num questionário de matemática”, escreveu Johnson. Eles precisam usar a dedução lógica para saber as regras enquanto avançam, como o uso de várias regras para evoluir, o que você precisa saber para avançar uma etapa, objetivos intermediários, saber quem é inimigo ou aliado. Os jogos te desafiam a identificar causa e efeito – Johnson descreve como SimCity ensinou seu sobrinho de 7 anos que altos impostos nas zonas industriais podem evitar que fabricantes se instalem ali – e como identificar objetivos intrincados como a necessidade de achar a ferramenta que pega a arma que derrrota o inimigo para cruzar o fosso para chegar ao castelo para (ufa!) salvar a princesa. Isso não é nada além dos testes de hipóteses e desafios de lógica, e jogos como Final Fantasy exercitam isso da mesma forma que descobrir aonde os carros viajando um em direção ao outro a uma distância de 450 Km, um a 50Km/h outro a 60Km/h vão se encontrar.

Ninguém sabe o que as crianças vão fazer como os conhecimentos cognitivos que eles adquirem salvando a princesa. Mas se eles simplesmente salvarem mais princesas, Bauerlein conseguirá provar que estava certo: A geração Y vai ser tornar não só a mais burra, mas também a mais egocêntrica e egoísta. (Seria pior se geração Y não se incomodarem com sua ignorância, desafiando a noção de que eles deveriam saber mais fatos concretos em suas mentes, como se sabia na época pré-Google e pré-wiki). Mas talvez eles possam estar aprimorando suas mentes para construir um carro mais acessível, para descobrir a diferença genética do câncer que se espalha daquele que não, e a identificar as causas e curas da intolerância e ódio. Estranhamente, Bauerlein reconhece que “as crianças nos dias atuais estão tão motivadas e espertas quanto sempre”. Se eles também são mais burros porque tem “mais diversões” e porque as atividades na tela jogam no lixo o material de leitura antigo - bem, escolhas podem mudar com a maturidade e diferenças nos mecanismos de recompensa, que mudou desde o mundo construído por seus antecessores. Escrever sobre qualquer geração antes dos trinta que é burro.

Traduzido por Eduardo Marcondes de The Dumbest Generation? Don’t Be Dumb - Newsweek

Para saber mais: A Internet DEIXA AS PESSOAS MAIS BURRAS?

Velocidade da web causará perda de memória, diz Umberto Eco

8 Motivos Pelos Quais Esta É A Geração Mais Burra

Índice do especial “A geração mais burra”:

· Artigo completo Especial “A geração mais burra”

ouça ou baixe a versão em áudio

1. A Internet cresce assustadoramente. Todo mundo quer acrescentar alguma coisa. Qualquer Coisa

2. Quem se importa em encontrar conhecimento na internet? Os jovens não!

3. Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

4. Que é isso, professor? Os jovens estão ficando burros???

5. A cobra morde o próprio rabo, o excesso de informação prejudica o interesse pela informação

6. Com a falta de interesse pela informação de qualidade, os veículos de comunicação se concentram em dados irrelevantes

7. “Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

8. A situação das empresas na era da informação – elas também sofrem

9. A angústia com velocidade da informação na internet vai piorar

10. Qualquer informação da Web serve? - os jovens não identificam mais informação ruim

11. Os jovens não querem mais saber de informação com qualidade

12. A web 2.0 empobrece a informação na internet

13. Mas, Professor Mark Bauerlein, talvez os jovens não sejam burros quanto o senhor diz

 

A Geração Mais Estúpida - Jovens estão mais burros?

A Geração Mais Estúpida? Não seja Burro!

George Santayana, também se desesperou com a ignorância de uma geração, avisando que “aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo”. Isso, em 1905

Sério, todo mundo sabe que encontrar exemplos de ignorância nos adolescentes é muito fácil. Se você quer tentar, faça suas apostas. Em 2006, dois terços dos colegiais não conseguiam explicar o que queria dizer uma antiga foto de uma placa sobre a entrada de um teatro que dizia “entrada de cor”. Em 2001, 52% identificaram Alemanha, Japão ou Itália, não a União Soviética, como aliada dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial. Em uma pesquisa de 2004, um quarto dos jovens entre 18 e 24 anos não souberam quem é Dick Cheney, e 28 por cento não conheciam William Rehnquist . Qual a fronteira mais protegida do mundo? México com os Estados Unidos, de acordo com 30 por cento do mesmo grupo etário.

Assim como professores se chocam ao perceber que os estudantes perguntam “hein?” com olhos vazios às menções casuais das conversas ao pé da lareira, da Batalha de Antietam ou até mesmo Pearl Harbor, e como pais assustados que seus (ap-amassing?) queridinhos não saibam a diferença entre Chaucer e Chopin, Mark Bauerlein vê em toda esta ignorância um desastre intelectual, econômico e cívico em andamento. Em seu provocativo livro “The Dumbest Generation: How the Digital Age Stupefies Young Americans and Jeopardizes Our Future (Or, Don't Trust Anyone Under 30)" , (“A Geração Mais Burra: Como a era digital deslumbra os jovens americanos e compromete nosso futuro (Ou não confie em ninguém com menos de 30"), o professor de inglês da Universidade Emory oferece os indicadores. Com indícios como a queda na aptidão literária (40 por cento dos graduados no colegial em 92, e apenas 31 por cento em 2003) e um aumento na ignorância geográfica (47 por cento dos graduados em 1950 sabiam o nome do maior lago da América do Norte, e só 38 por cento em 2002), por exemplo, Bauerlein conclui que “nenhum grupo na história da humanidade abriu uma lacuna tão grande entre suas condições materiais e suas conquistas intelectuais”

Claro que ele chegou um pouco tarde a esta festa. Os mais velhos se remoem sobre as perdas culturais e ignorância histórica pelo menos desde que os admiradores de Sófocles e Ésquilo lamentaram a popularidade de Aristófanes (As rãs) como tendo caminhado rumo ao fim da civilização grega como era conhecida. A geração da Guerra Civil ficava enloquecida com as terríveis novelas baratas dos anos 1800. Os estudantes Vitorianos consideravam Dickens um apaixonado pela trama sentimental, algo leve comparado aos outros autores da época. Civilizações e culturas, altos e baixos, sobreviveram a tudo. Pode-se sobreviver à ignorância histórica de uma geração? Por aqueles que nasceram de 1980 a 1997, Bauerlein se lamenta por nós: “não há lembrança do passado, e como diria o Khmer Vermelho, ‘este é o dia zero’”. A lembrança da história é essencial para um povo livre. Se você não sabe quais os direitos estão garantidos na primeira emenda, como pode ter um raciocínio crítico sobre os Estados Unidos?”. Ok, é justo, mas suspeitamos que se os jovens não conhecem a Declaração dos Direitos dos Cidadãos ou as antigas placas de entrada para pessoas de cor – e eles deveriam – isso não reflete estupidez, mas uma falha no sistema educacional e na sociedade (que é gerida por adultos) em exigir que conheçam. Pensar em nossa própria lembrança da história também nos faz lembrar que o filósofo George Santayana, também se desesperou com a ignorância de uma geração, avisando que “aqueles que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-lo”. Isso, em 1905

Traduzido por Eduardo Marcondes de The Dumbest Generation? Don’t Be Dumb - Newsweek

Segunda parte: A Geração Mais Estúpida - O que é burrice de fato?

Para saber mais: A Internet DEIXA AS PESSOAS MAIS BURRAS?

Velocidade da web causará perda de memória, diz Umberto Eco

Índice do especial “A geração mais burra”:

· Artigo completo Especial “A geração mais burra”

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1. A Internet cresce assustadoramente. Todo mundo quer acrescentar alguma coisa. Qualquer Coisa

2. Quem se importa em encontrar conhecimento na internet? Os jovens não!

3. Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

4. Que é isso, professor? Os jovens estão ficando burros???

5. A cobra morde o próprio rabo, o excesso de informação prejudica o interesse pela informação

6. Com a falta de interesse pela informação de qualidade, os veículos de comunicação se concentram em dados irrelevantes

7. “Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

8. A situação das empresas na era da informação – elas também sofrem

9. A angústia com velocidade da informação na internet vai piorar

10. Qualquer informação da Web serve? - os jovens não identificam mais informação ruim

11. Os jovens não querem mais saber de informação com qualidade

12. A web 2.0 empobrece a informação na internet

13. Mas, Professor Mark Bauerlein, talvez os jovens não sejam burros quanto o senhor diz

 

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Tempos modernos: temos informações demais???

- O eterno sentimento humano de ansiedade diante do desconhecido começa a tomar uma forma óbvia nestes tempos em que a informação vale mais que qualquer outra coisa. As pessoas hoje parecem estar sofrendo porque não conseguem assimilar tudo o que é produzido para aplacar a sede da humanidade por mais conhecimento. Alguns exemplos dessa síndrome:

Uma edição de um jornal como o New York Times contém mais informação do que uma pessoa comum poderia receber durante toda a vida na Inglaterra do século XVII.

Todos os anos é produzido 1,5 bilhão de gigabytes em informação impressa, filme ou arquivos magnéticos. Isso dá uma média de 250 megabytes de informação para cada homem, mulher e criança do planeta. Seriam necessários dez computadores pessoais para cada pessoa guardar apenas a parte que lhe caberia desse arsenal de conteúdo.

Atualmente existem mais de 2 bilhões de páginas disponíveis na internet. Até o fim do ano esse número estará beirando os 3 bilhões.

Até o início dos anos 90, a televisão brasileira tinha menos de dez canais. Hoje há mais de 100 emissoras no ar, em diversas línguas, com especialidades diferentes.

Fonte:

Revista Veja - Edição 1 716 - 5 de setembro de 2001 - Note que da época da matéria até hoje alguns dos números acima certamente aumentaram

Para saber mais:

Velocidade da web causará perda de memória, diz Umberto Eco - Folha Online

Índice do especial “A geração mais burra”:

· Artigo completo Especial “A geração mais burra”

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1. A Internet cresce assustadoramente. Todo mundo quer acrescentar alguma coisa. Qualquer Coisa

2. Quem se importa em encontrar conhecimento na internet? Os jovens não!

3. Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

4. Que é isso, professor? Os jovens estão ficando burros???

5. A cobra morde o próprio rabo, o excesso de informação prejudica o interesse pela informação

6. Com a falta de interesse pela informação de qualidade, os veículos de comunicação se concentram em dados irrelevantes

7. “Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

8. A situação das empresas na era da informação – elas também sofrem

9. A angústia com velocidade da informação na internet vai piorar

10. Qualquer informação da Web serve? - os jovens não identificam mais informação ruim

11. Os jovens não querem mais saber de informação com qualidade

12. A web 2.0 empobrece a informação na internet

13. Mas, Professor Mark Bauerlein, talvez os jovens não sejam burros quanto o senhor diz

 

Banda larga cresce 53% em um ano no Brasil

"Nos últimos 12 meses, o número de usuários de banda larga cresceu 53% no país, diz Ibope

O número de internautas brasileiros que acessaram a web via banda larga pelo menos uma vez em abril saltou 53% na comparação com o mesmo mês de 2007.

Levantamento do Ibope//NetRatings afirma que o volume de usuários ativos de internet com banda larga corresponde hoje a 82 por cento dos internautas que acessaram a web pelo menos uma vez no mês passado. Só 18% navegaram exclusivamente em banda estreita ou dial-up.

Em termos de acesso residencial, o volume de internautas cresceu 41,3 por cento sobre abril de 2007, para 22,4 milhões.

No total do país, que inclui acessos a partir de locais como trabalho, cybercafés e telecentros, a base é de 40 milhões de pessoas.

"O Brasil continua com o maior consumo individual de internet domiciliar, tanto em tempo de navegação quanto em média de páginas por pessoa", afirma relatório da empresa de pesquisa divulgado à imprensa e que mostra que o brasileiro navegou em média 22 horas e 47 minutos em abril, acessando 1.868 páginas Web.

Os países que mais se aproximaram do Brasil em tempo de navegação em abril foram a França, com 20 horas e 12 minutos, e os Estados Unidos, com 19 horas e 33 minutos por usuário.

"O elevado consumo de páginas de Internet no Brasil está diretamente relacionado à alta afinidade dos brasileiros com as redes sociais, que são os sites com maior média de páginas vistas por usuário", afirma José Calazans, analista de mídia da empresa de pesquisa no comunicado."

Fonte:

Info Online

quarta-feira, 28 de maio de 2008

A Internet DEIXA AS PESSOAS MAIS BURRAS?


Mark Bauerlein, que tem sido criticado na imprensa e por internautas, diz que prevalecem na web linguagem pobre e "recreações adolescentes"

"O ataque começa já no título. É a "geração mais estúpida", anuncia "The Dumbest Generation" (Tarcher, 272 págs.), lançado nos EUA há duas semanas, em referência a quem nasceu em algum momento das últimas três décadas.
A razão para tal epíteto, ainda mais controversa, é explicitada no subtítulo: "Como a era digital embasbaca os jovens americanos e põe em risco nosso futuro. Ou, nunca confie em ninguém com menos de 30".

Às já bastante vilanizadas telas de TV e de videogames o autor Mark Bauerlein junta as telas de computadores e de celulares como as responsáveis por jovens "superficiais", incapazes de lembrar (e de dar importância a) fatos históricos.

"Eles praticamente não lêem. Com toda a informação disponível on-line, como nunca antes na história, eles preferem dedicar uma quantidade inacreditável de tempo a vasculhar vidas alheias e a expor as suas próprias em redes de relacionamento como o Facebook e o MySpace", diz Bauerlein, 49, à Folha, por telefone, de Atlanta, onde dá aulas de inglês na Universidade de Emory."

Assinante da Folha de S. Paulo, leia o artigo completo de RAQUEL COZER na Ilustrada desta quarta-feira.

Para saber mais:

A Geração Mais Estúpida - Jovens estão mais burros? - aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

A Geração Mais Estúpida - O que é burrice de fato? - aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

8 Motivos Pelos Quais Esta É A Geração Mais Burra - aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Especialista discorda de críticas à internet e vê "progresso" - Folha Online

Google faz mal ao Cérebro? no blog Contraditorium

programa Ctrl+Alt+Del todas as segundas-feiras, às 15h00, pela ALLTV!!! www.alltv.com.br

terça-feira, 27 de maio de 2008

Use a voz sobre IP e tenha um telefone em seu computador

Ok, admito que, como pessoa que ama a tecnologia, demorei muito, mas enfim aconteceu: comprei um bom fone de ouvido com microfone por R$ 15,00 no Extra perto de minha casa, instalei no computador e pesquisei na internet para descobrir qual o melhor serviço de voz sobre IP.

A edição deste mês da Info Exame me ajudou muito, porque na reportagem especial "Guia do Escritório Antenado" eles divulgaram uma tabela com os testes que fizeram com os principais serviços de voz sobre IP. Estão quase todos lá: NET Fone, Skype, Vono, TMais e VoIP Fone. Todos com notas dos jornalistas que testaram, qualidade do serviço e preços das ligações. Curioso que eles não tenham testado o serviço do próprio Universo On Line. Na comparação das tarifas pelas ligações, foi o que apresentou os menores valores.

O resto foi fácil. Em poucos instantes, baixei o programa que faz as ligações, coloquei o mínimo necessário de créditos pagos via cartão de crédito e pronto: eu já tinha um telefone no meu próprio computador, pronto para chamar quem eu quisesse.

É curioso que o nome "Voz sobre IP" pode assustar quem não está acostumado com a tecnologia, ou quem já viu aquelas experiências desastrosas do princípio da internet. No serviço que instalei aqui em casa, o sistema se comporta exatamente como um telefone convencional, sem nenhuma diferença. Inclusive, até o momento, não percebi nenhum tipo de distorção, ruído ou atrasos nas conversações.

O mais interessante, que eu não identifiquei nos outros serviços, é que pagando uma pequena taxa, eu ganhei direito a um número de telefone UOL, que toca direto no meu computador. E mais: eu pude escolher, em uma tela de fácil configuração, qual era o "código DDD" do meu novo número. Significa que, se eu quisesse, poderia ter instalado um número virtualmente em outra cidade, para que as pessoas possam entrar em contato comigo pagando o preço de uma ligação local.

Em resumo, é o seguinte: por R$ 15,00 eu instalei um novo aparelho de telefone aqui em casa. Viva a tecnologia! Porque é que eu não fiz isso antes???

Para saber mais:

UOL Voip

Vale a pena trocar o telefone fixo pelo IP?

Educação a distância - Democratização da Educação

O ensino a distância participa da democratização da educação, ou seja, torna a educação acessível a um número maior de pessoas, que muitas vezes não poderiam cursar o ensino superior. De acordo com a coordenadora da Unisa Digital, Júlia Lúcia, o custo para o aluno é muito inferior ao da mensalidade de um curso presencial tradicional. A Diretora da Unisa Digital, Maria Alice Pereira, confirma que, dependendo do curso, o valor que o aluno gasta por mês pode ser até 50% menor.

Além disso, o sistema de ensino a distância consegue chegar até o aluno que não teria condições de se deslocar até uma universidade: "Os Pólos Educacionais são montados em cidades que carecem de universidade próxima", destaca a Diretora.

Ela lembra que um dos desafios é preparar os alunos para o uso da Internet, fundamental para o ensino a distância. Para isso, os Pólos Educacionais também já estão preparados. "Alguns Pólos tem colocado cursos de informática, é uma geração que tem sido formada por nós".

Para saber mais:

Unisa Digital

Ouça entrevista sobre ensino a distância

Educação a distância - Metodologia da Unisa Digital Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Educação a distância - Perfil do aluno - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Educação a distância - Perfil do professor - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Educação a distância tem crescimento de 571% entre cursos superiores com ajuda da Internet - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Ensino a distância - características - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Ensino a distância - números Brasil - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

Associação Brasileira de Ensino a Distância

Ensino a distância - O Estado de S. Paulo

Educação a distância - Especial Folha Online

Educação a distância - Perfil do aluno

Segundo o Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância, do Ministério da Educação, o aluno de um curso a distância está na faixa etária de 30 a 35 anos. É casado, com filhos, fez o ensino básico numa escola pública, trabalha de dia e tem um rendimento médio mensal de até três salários mínimos. Mas a experiência da coordenadora da Unisa Digital, Júlia Lúcia, mostra que este perfil já está mudando:

"Este perfil está em processo. No primeiro momento temos os alunos já graduados que buscam uma segunda graduação, uma complementação, com o objetivo de melhorar o status num trabalho que ele já tem. É um profissional que quer aumentar os contatos, mas está havendo uma mudança. Hoje, nossa equipe pedagógica vai até os pólos de ensino, e temos integrantes do ensino médio que procuram a educação a distância. São jovens que já são aptos à internet. Existem muitos que estão procurando sua primeira graduação no ensino a distância."

Mas o aluno que decide assumir o compromisso de estudar em casa precisa ter disciplina: "O que é necessário em todo aluno mas principalmente no que estuda a distância é que ele seja muito disciplinado, muito responsável, porque ele vai autogerir o seu tempo. Tem que ter tempo para estudar, uma média de 3 horas por dia, precisa conciliar o tempo dele com outras atividades, porque o sucesso dele no aprendizado depende do quanto ele vai tirar do professor e construir a partir daquelas aulas. Se ele posta as dúvidas no correio, no mural, se ele consulta a apostila. Isso é muito importante. É um equívoco achar que o ensino a distância é mais fácil. Não faz parte da política do ensino a distância ser mais fácil. É uma modalidade, tem o mesmo rigor no ensino tradicional, o que mudam são as ferramentas."

Para saber mais:

Unisa Digital

Ouça entrevista sobre ensino a distância

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Ensino a distância - O Estado de S. Paulo

Educação a distância - Especial Folha Online

Educação a distância - Perfil do professor

Entrevistada do programa Ctrl+Alt+Del desta segunda-feira (26), a Diretora da Unisa Digital, Maria Alice Pereira, explica que não são todos os professores que conseguem trabalhar no ensino a distância, é preciso ter um perfil certo para participar do projeto:

"Alguns professores têm até uma resistência a entrar na educação a distância porque ele vira vitrine. Se ele entrar na internet ele está exposto. Nós sabemos que ninguém foi formado para trabalhar com educação a distância, então nós investimos na capacitação do profissional. Tem uns que no princípio gaguejam, mas com o treino eles se revelam."

Segundo a diretora, o professor que se dedica a educação a distância será avaliado em quesitos como postura de vídeo, forma de falar, dinâmica de aula e qualidade da escrita, além, é claro do conteúdo. E se o professor se der bem? "Daí o resultado é positivo. Tivemos uma professora que foi a Salvador e foi reconhecida na rua, como se fosse uma artista de televisão."

Como as aulas da Unisa Digital são transmitidas via satélite, a coordenadora da Unisa Digital, Júlia Lúcia, explica a importância do treinamento específico para trabalhar no vídeo: "Todo professor passa por um treinamento não só para dominar as ferramentas que vai utilizar para montar as aulas como também para se posicionar nessa nova linguagem. Ele passa por um processo que o habilita. Nós temos um retorno positivo do aluno que o professor que dá certo é quase um artista, ele passa a ser uma pessoa que cativa, que vincula".

A coordenadora explica também que a dedicação às aulas que será apresentadas é fundamental na qualidade do trabalho: "a aula tem que estar preparada com antecedência, porque passa por uma revisão, o conteúdo é disponibilizado antes pro aluno, ou logo após a aula via satélite, o professor converte o material em PDF e é divulgado pro aluno. Como as aulas são interativas, o professor tem que pesquisar imagem, ver o que tem disponível em arquivo, solicitar liberação de material, ele trabalha com uma equipe de produção anterior, existe a equipe pedagógica que acompanha com a coordenação para que saia a aula como fosse programa TV".

Para saber mais:

Unisa Digital

Ouça entrevista sobre ensino a distância

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Educação a distância - Especial Folha Online

Educação a distância - Metodologia da Unisa Digital

No Ctrl+Alt+Del desta segunda-feira (26), tivemos a participação das professoras Maria Alice Pereira, Diretora da Unisa Digital, e Júlia Lúcia, Coordenadora do Curso de Comunicação Social, Publicidade e Propaganda da Unisa Digital. Elas explicaram como funciona o curso de educação a distância oferecido pela Universidade Santo Amaro (Unisa), uma instituição com 40 anos de tradição.

A Unisa Digital oferece 15 cursos de graduação a distância, entre licenciaturas, bacharelados e cursos de graduação tecnológica, e terá à partir de agosto 4 cursos de pós-graduação. No sistema estabelecido pela Unisa, os alunos uma vez por semana devem se dirigir ao Pólo Educacional mais próximo de sua cidade para assistir as aulas transmitidas via satélite. "O aluno passa 4 horas no pólo e desenvolve atividades em grupo. Ele terá um professor à distância e um presencial. Existe um monitor, um professor que fica no pólo que oriente sobre o trabalho, recolhe os trabalhos. Ele é capacitado antes da aula para saber o que se espera dele e mantém o relacionamento com o aluno. Para o estudante este é um horário de encontro, ele vai encontrar pessoas que fazem o curso com ele e vai criar um laço social e de estudos. Esse é um dos motivos da escolha desse modelo", explica a Diretora Maria Alice Pereira. Mas ela avisa que "apesar de ir ao Pólo uma vez por semana, a pessoa não pode achar que precisa estudar apenas uma vez por semana, isso é um equívoco - ela tem que estudar o mesmo tanto que numa modalidade presencial" Tanto que os estudos continuam nos outros dias da semana via Internet.

A Coordenadora Júlia Lúcia explica que existem vários mecanismos para ajudar o estudante a absorver o conteúdo da aula que assistiu. "Cada pólo tem uma estrutura que propicia ao aluno o acesso a internet. Em nosso portal existem vários links que permitem a interação em um ambiente virtual, com salas de bate-papo, chat e correio. Existem também as aulas web em que é possível aprofundar o assunto que foi discutido na aula satélite. É um material dinâmico, com áudio e vídeo. E o estudante tem também uma apostila que foi preparada pelo próprio professor."

a Diretora Maria Alice Pereira resume a metodologia adotada pela Unisa Digital: "Temos uma parte televisiva, via satélite, as aulas são geradas em nossos estúdios em São Paulo, no bairro de Santo Amaro, e uma vez por semana os alunos se reúnem em todo o Brasil para assistir àquelas aulas. A outra parte fica na internet. O aluno terá atividades que serão avaliadas, tem comunicação com o professor e as aulas ficam disponibilizadas lá. Tanto as aulas satélites quanto as aulas de apoio. O aluno pode acessar esse material em qualquer horário. Temos mais uma mídia que é o material impresso, produzido por cada professor como se fosse um livro que fica disponível na própria internet. O aluno faz o download, lê no computador ou imprime da forma que achar melhor. As provas são sempre presenciais nos Pólos Educacionais."

Para saber mais:

Unisa Digital

Ouça entrevista sobre ensino a distância

Educação a distância - Democratização da Educação Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

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Educação a distância - Perfil do professor - Aqui no blog Ctrl+Alt+Del All TV

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segunda-feira, 26 de maio de 2008

Educação a distância tem crescimento de 571% entre cursos superiores com ajuda da Internet

A oferta de cursos superiores de EAD (Educação a Distância) cresceu 571% entre 2003 e 2006 -- o número passou de 52 para 349. A participação destes alunos no universo dos estudantes passou a ser de 4,4% em 2006, sendo que, um ano antes, essa participação representava 2,6%, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), vinculado ao Ministério da Educação.

A Diretora da Unisa Digital, Maria Alice Pereira, entrevistada do Ctrl+Alt+Del desta segunda feira, confirma o crescimento vertiginoso da educação a distância no Brasil, mas ressalta que daqui para frente os números devem estabilizar e o desafio agora é melhorar a qualidade. " A Unisa Digital nesse histórico já está desde 99 percorrendo o caminho da educação a distância. É claro que vários percalços, tanto tecnológicos quanto o preconceito da academia, fizeram com que tivéssemos alguns entraves". Segundo ela, as notas dos alunos de ensino a distância no último Exame de Desempenho dos Estudantes (Enade) começam a mudar o olhar que se dá a esta modalidade no Brasil. Segundo o Inep, os estudantes do ensino a distância obtiveram uma pontuação superior à dos alunos dos cursos convencionais em 7 de 13 graduações - entre elas Matemática, Biologia, Física e Administração - avaliadas no último Exame de Desempenho dos Estudantes (Enade). Nos outros 6 cursos avaliados, dos quais se destacam Letras, História e Geografia, as notas foram semelhantes.

Internet

A Internet pode ser a explicação para o aumento significativo no interesse pelos cursos a distância. Em janeiro, segundo pesquisa IBOPE//NetRatings, o número de internautas residenciais ativos chegou a 21,1 milhões em janeiro deste ano, um crescimento de 50 por cento em comparação ao ano anterior. E o Brasil lidera o tempo médio de navegação, com 23 horas e 12 minutos por pessoa no mês, à frente de países como a França, que marcou 21 horas e 38 minutos, dos Estados Unidos, que cravou 20 horas e 39 minutos, e da Austrália, que registrou 19 horas e 13 minutos em janeiro.

Maria Alice Pereira destaca que a educação a distância ganhou muito com a internet "No Brasil a modalidade existe há mais de 60 anos e a internet traz um ganho grande na educação a distância. Hoje você consegue ter informações imediatamente, com uma vasta gama de ferramentas que foram desenvolvidas para educação a distância. Temos a comunicação entre o professor e o aluno simultaneamente de forma síncrona, que são os chats, o bate-papo para tirar duvidas, e temos as ferramentas assíncronas, em que você propõe atividades, discussões em fóruns, novos materiais de reconhecimento, hiperlinks em que você pode levar para novas informações e cada vez mais o conhecimento é acessível muito facilmente".

a Coordenadora do Curso de Comunicação Social, Publicidade e Propaganda da Unisa Digital, Júlia Lúcia de Oliveira Albano da Silva, lembra que os programas de computador disponíveis no apoio aos educadores também evoluíram muito. "Os softwares que são utilizados nos portais das universidades que oferecem ensino a distância são mais amigáveis e propiciam ao aluno fácil interação. Hoje a gente tem o aluno muito mais voltado pra cultura digital, cultura da internet. Mesmo se ele tiver dificuldade inicial com a linguagem digital de internet, essas plataformas auxiliam o aluno a interagir e utilizar essas ferramentas."

Fonte:

Número de internautas ativos no Brasil cresce 50% em um ano - Uol Tecnologia

Para saber mais:

Ouça entrevista sobre ensino a distância

Unisa Digital

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Educação a distância - Especial Folha Online

   

Novo site da All TV já está no ar em versão beta

Os internautas já podem conferir o novo site da All TV em versão Beta. Quem já acessa o site normalmente pode usar o mesmo endereço de e-mail como login e senha que já possui. Sugestões podem ser encaminhadas ao e-mail site@alltv.com.br

Participe, comente, divulgue!!!

Ensino a distância - características

A participação da Internet no ensino a distância

O ensino a distância, via computador, existe há apenas cerca de dez anos. “Iniciativas como o Telecurso, exibido pela TV, por exemplo, são bem mais antigas do que isso, mas, quando se fala em Educação a Distância hoje, pensa-se em internet”, pondera Vani Kenski, diretora da Abed e docente da Universidade de São Paulo (USP).

Alguns programas são inteirinhos ministrados com a ajuda do micro. Nesse caso, o aluno participa de chats e fóruns e tira dúvidas por e-mail ou programas de troca de mensagens instantâneas (MSN). A interação com o professor pode se dar ainda por meio de webcam. A EAD se baseia também em videoconferências, por meio das quais o estudante tem o conteúdo ou parte dele apresentados em um canal de TV, em fi tas VHS ou em DVDs.

No modelo mais comum, algumas aulas acontecem em um pólo de ensino, onde há bibliotecas e laboratórios e tutores, como são chamados os responsáveis pelo ensino. É no pólo também que são feitas as avaliações. Muitas instituições montam currículos envolvendo mais de uma dessas ferramentas.

Na EAD, o aluno recebe apostilas pelo correio ou lê textos em área específica na internet. “Ele pode começar a aula já tendo feito uma análise crítica do conteúdo que será apresentado. Por isso, também o docente tem de repensar a maneira como trabalha em um ambiente virtual”, explica Vani, da Abed (leia o quadro abaixo).

Professor diferenciado

Algumas características são bemvindas para quem pretende trabalhar em ambiente virtual. Vani Kenski, diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), destaca três delas: conhecer bem a tecnologia, ter domínio de metodologia específi ca para ensino a distância e se comunicar bem com os alunos. “É por isso que nem sempre um bom professor presencial se sai bem com uma turma a distância.” Em classe, há um tempo predeterminado para dar conta de conteúdo específi co. Numa classe virtual, não – uma aula pode se estender por uma semana inteira ou mais, com interações freqüentes dos alunos via chats, fóruns e e-mails. Isso exige não apenas disponibilidade de tempo mas também foco para que os alunos não se dispersem em conversas paralelas ou fujam do tema. Vale lembrar que quem leciona na EAD não dispõe de ferramentas tradicionais para chamar a atenção da turma: aumentar o tom de voz e utilizar os gestos, por exemplo, não é possível na maior parte das modalidades de ensino on-line. Por isso, se ele não planejar bem as estratégias que vai usar, corre o risco de ter altos índices de evasão. O aluno de uma classe presencial pode até ter pudores em deixar um professor falando sozinho, mas, se uma atividade a distância não for interessante, ele se desconecta. Literalmente.

Questão de qualidade

Apesar do crescimento da oferta de EAD, ainda há um certo preconceito com relação a esse tipo de curso. A legislação, contudo, não faz distinção no que se refere aos certifi cados nas modalidades presencial e a distância. “Essa informação nem precisa constar no diploma”, afi rma Wilson Azevedo, professor de EAD na Aquifolium Educacional, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, que ministra cursos em parceria com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, entre outras.

VANTAGENS DO CURSO A DISTÂNCIA

Estudar em universidades distantes de casa.

Planejar o próprio horário.

Interagir com o professor por meio de e-mail, programas de mensagens instantâneas (MSN), chats e fóruns.

REQUISITOS PARA SER UM BOM ALUNO

Conhecer informática.

Ser disciplinado para estudar sozinho.

Planejar a rotina para participar das discussões com os demais alunos.

Fonte:

Revista Nova Escola

Para saber mais:

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Associação Brasileira de Ensino a Distância

Ensino a distância - O Estado de S. Paulo

Educação a distância - Especial Folha Online

 

Ensino a distância no Ctrl+Alt+Del desta segunda-feira

Nesta segunda feira, 26 de maio, às 15h00, o Ctrl+Alt+Del recebe nos estúdios da All TV as professoras Maria Alice Pereira, Diretora da Unisa Digital e Júlia Lúcia de Oliveira Albano da Silva, Coordenadora do Curso de C. Social - Publicidade e Propaganda da Unisa Digital vão falar sobre as oportunidades do ensino a distância.

Confira abaixo os dados do Ministério da Educação sobre o crescimento destes cursos no Brasil.

Unisa Digital]

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Wagner Belmonte diz: