O amigo, editor e professor Wagner Belmonte me mandou reportagem fantástica sobre os Blogs. Escrita por Camila Guimarães e publicada na revista Exame em janeiro de 2006, acredito que o texto ainda é muito atual, e recomendo a leitura de toda a matéria aqui.
A história é tão interessante que rende inúmeros comentários, que pretendo publicar em posts aqui no Blog. Vou facilitar a vida dos leitores dividindo em vários trechos específicos. Vamos lá.
"Os blogs ganham credibilidade, e por isso, força"
O presidente da filial brasileira da Edelman, uma das maiores agências de relações públicas do mundo, Ronald Mincheff, define: "A opinião de uma pessoa comum, sem os filtros dos meios de comunicação tradicionais, ganha cada vez mais credibilidade." Um estudo feito pela Edelman em setembro do ano passado (2005) mostra que mais da metade dos blogs mais influentes do planeta publica pelo menos um comentário semanal sobre empresas, seus funcionários ou produtos.
Com isso a Revista Exame, especializada em negócios e empresas, dá um recado direto aos seus leitores, executivos de grandes empresas: Não ignorem o mundo dos blogs, a opinião pública está lá, e eles estão crescendo. A reportagem contra o caso de como o jornalista americano Jeff Jarvis estremeceu as bases da fabricante de computadores Dell quando começou a divulgar suas opiniões sobre os problemas que tinha como consumidor da empresa em seu blog, BuzzMachine. Em pouco tempo a coisa evoluiu e 7milhões de pessoas já comentavam sobre os problemas que também encontravam com a fabricante. "Coincidência ou não, as vendas da empresa caíram e a Apple -- de quem Jarvis tornou-se cliente -- superou a Dell em valor de mercado."
Para reforçar a tese de que as empresas precisam estar atentas ao que chega sobre sua imagem na empresa, a reportagem conta ainda a história da fabricante de cadeados Kryptonite. Bastou um blogueiro descobrir que uma simples caneta Bic era capaz de abrir uma das travas de bicicletas da empresa para a notícia se espalhar como fogo em mato seco pela rede. Chegou à grande imprensa e a empresa que tinha uma receita de US$ 25 milhões teve um prejuízo de U$ 10 milhões com o recall do produto defeituoso.
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