quarta-feira, 4 de junho de 2008

“Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

Mas, voltando à questão da ansiedade... como funciona essa tal ansiedade gerada pelo excesso de informação? E como interfere na maneira como elas absorvem essas notícias? Bem, o autor do blog Techbits descreve o desespero: “Há uns dois anos surgiu o podcast. Desde então fiquei viciado nessa nova modalidade de obter informação. Problema: os episódio duram uns 30 minutos em média. Se você assina 10 podcasts semanais, serão 300 minutos por semana, ou seja, 5 horas dedicadas ao podcast. Mas todo geek que se preza assina pelo menos o triplo disso. E alguns são diários… Não há ouvido que agüente. Um dos fatores limitantes cruciais de nossas vidas é o tempo. Só há 24h em um dia. É impossível acompanhar tudo. A solução é começar a filtrar melhor as informações.

Ele está certo. Filtrar as informações é a única saída! Do contrário, o excesso pode até fazer mal para a saúde. Acredite, é isso o que sustentam os especialistas ouvidos pela Folha de S. Paulo na reportagem Informação demais e mal-administrada faz mal

Eles esclarecem que o maior desafio do homem moderno é exatamente conseguir lidar com a avalanche de bits, números, frases, gráficos, sons, tabelas, imagens e afins presentes na vida a todo momento. "Se a pessoa não se organizar na hora de buscar e apreender as informações, priorizando as que são relevantes e descartando as que não são, esse processo vai ser caótico", diz o professor de neurofisiologia da Universidade de São Paulo Gilberto Xavier

Assim como acontece com os jornais, que vão se adaptando às necessidades desse público ansioso, os profissionais da Web também começam a reformular os conteúdos disponíveis na rede. Afinal, para que escrever demais a um público que simplesmente não vai ler? No livro Não me Faça Pensar, Steve Krug estabelece que para um projeto ser bem sucedido na Web, uma das leis a ser seguida é não fazer o usuário pensar. Em 127 páginas, o autor diz que as páginas de Web devem ser “vistas e não lidas” e ensina que é necessário facilitar de antemão a vida do usuário, eliminando palavras desnecessárias, ou seja, simplificando o conteúdo.

· Índice do especial “A geração mais burra”

· Artigo completo Especial “A geração mais burra”

- ouça ou baixe a versão em áudio

1. A Internet cresce assustadoramente. Todo mundo quer acrescentar alguma coisa. Qualquer Coisa

2. Quem se importa em encontrar conhecimento na internet? Os jovens não!

3. Jovens desperdiçam tempo na Era da Informação com MSN, Orkut e blogs ao invés de conhecimento

4. Que é isso, professor? Os jovens estão ficando burros???

5. A cobra morde o próprio rabo, o excesso de informação prejudica o interesse pela informação

6. Com a falta de interesse pela informação de qualidade, os veículos de comunicação se concentram em dados irrelevantes

7. “Quem lê tanta notícia?” perguntou Caetano Veloso nos anos 60. Que diria hoje em dia???

8. A situação das empresas na era da informação – elas também sofrem

9. A angústia com velocidade da informação na internet vai piorar

10. Qualquer informação da Web serve? - os jovens não identificam mais informação ruim

11. Os jovens não querem mais saber de informação com qualidade

12. A web 2.0 empobrece a informação na internet

13. Mas, Professor Mark Bauerlein, talvez os jovens não sejam burros quanto o senhor diz

2 comentários:

Unknown disse...

Concordo!

Uma informação só tem valor se for usada de forma correta. Excesso de informação é um grande problema nos dias atuais.

Filtos!

Abraços!

Eduardo Marcondes disse...

Pois é, fugita,

se fosse excesso de informação de qualidade, até seria um bom negócio. O problema é que esse excesso de informação é indiscriminado... qualquer informação, qualquer coisa, qualquer achismo vira "lei" nos teclados dos internautas. Pior é imaginar que a moçada mais jovem dá crédito a essas informações desencontradas sem se preocupar em aprofundar. Preocupante...

Wagner Belmonte diz: