quarta-feira, 9 de julho de 2008

Blogueiros também devem seguir código de ética (por que não?)

O blogueiro não está imune a um código de ética (Caio Túlio Costa). Códigos de Ética de diversas empresas jornalísticas orientam os funcionários a não aceitar brindes. O blogueiro não está imune a isso e deve expressá-lo de forma transparente para seus internautas. Integral aqui.

As mídias sociais são (ainda) um pirão sem dono (Wagner Fontoura). A WOOMA, uma espécie de associação internacional do “marketing de boca-a-boca”, apresenta uma proposta de padrão ético aceitável e, antes, desejável, para discussão, que já começa a ser adotado no Brasil por algumas empresas pioneiras nesse mercado. Esse modelo se resume a: Honestidade no relacionamento entre as partes; Honestidade na divulgação de opiniões nessas mídias que são tão opinativas nas suas essências; Honestidade e transparência na divulgação do fato de se tratar de conteúdo patrocinado; Responsabilidade sobre as informações transmitidas; Respeito às regras já estabelecidas de conduta e às leis; Integridade. Integral aqui.

Pedir norma de conduta para blogs é fascista (Ricardo Cavallini). Quem deve ter norma de conduta são profissionais, empresas e anunciantes. Blogueiro deve obedecer à lei civil e criminal. Mas tudo muda de figura quando falamos do anunciante. Nosso mercado é pautado por leis e auto-regulamentação. Mesmo não citando nominalmente blogs e outras novidades, estas regras podem facilmente ser interpretadas para o ambiente novo. Letra miúda é letra miúda na TV, na revista ou na web. Integral aqui.

O que pode ser questionado é o valor do brinde (Índio Brasileiro). Inúmeras empresas estão direcionando ações para os blogs/blogueiros adequados ao seu target. Até onde sei, a Coca-Cola não pagou para nenhum blogueiro falar bem de seu produto. O que pode ser questionado é o valor do brinde que os blogueiros foram agraciados - um geladeira portátil. Creio que cada empresa terá que definir sua regra para dar brindes e/ou presentes para blogueiros. Integral aqui.

Diga sim só para os produtos que você realmente admira (Rosana Hermann). O que não pode é você usar a boa vontade e inocência do leitor do seu blog e publicar um post fingindo que ele é espontâneo como os outros. Se você publicou por dinheiro, diga. E mantenha o critério de não aceitar qualquer dinheiro de qualquer um. Post por dinheiro só sobre coisas que você publicaria espontaneamente, de graça. Integral aqui.

O leitor não é um estúpido passivo (Alexandre Inagaki). Anunciantes, agências de publicidade, veículos de comunicação ainda não perceberam que vivemos tempos em que o consumidor não se pauta unicamente na opinião da Gisele Bundchen, da Marília Gabriela ou do Kibe Loco para comprar ou deixar de comprar um produto. Não concordo com a prática de alguns blogueiros que disfarçam a natureza publicitária de certos posts, mas penso que não há melhor julgamento do que aquele que é feito pelo leitor. Integral aqui.

A empresa dá a cara a tapa (Carlos Merigo). O que é preciso entender é que: o blogueiro só publica se quiser, e o que quiser. Se o blogueiro quiser falar mal, vai falar. Eu mesmo recebo dezenas de kits de divulgação, material e brindes por semana. Grande parte simplesmente ignoro. Mas se é interessante e relevante para a minha audiência, porque não publicar? Integral aqui.

Eu não publiquei o case por ter ganho uma geladeira (Rafel Ziggy). Publiquei porque é algo criativo, inédito, totalmente condizente com a linha editorial de meu blog. Se simplesmente me mandassem uma geladeira com o produto dentro, sem mais nada a acrescentar, que graça teria para os meus leitores? Integral aqui.

Para saber mais:

Profissionais defendem ação da Coca com blogueiros

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Wagner Belmonte diz: